domingo, 24 de fevereiro de 2008

Sistema imunitário pode piorar danos de enfarte cerebral

Os danos causados por um enfarte cerebral podem ser piores caso o sistema imunitário do organismo esteja já a combater uma infecção noutra parte do corpo no momento do ataque. O próprio sistema imunitário pode atacar o cérebro, já vulnerável após um enfarte, caso esteja a combater uma infecção em qualquer outra parte do corpo. As descobertas da equipa podem ter implicações importantes para os idosos, entre os quais se regista a maioria dos casos de ataques e que sofrem constantemente de infecções e doenças que estimulam o sistema imunitário.

Testes em ratos aos quais foi dado um estímulo de infecção bacteriana, activando o seu sistema imunitário, mostraram que estes perderam mais do dobro das células cerebrais do que os ratos aos quais foi dado um placebo. Estas descobertas são particularmente significativas porque estudos recentes mostram que as possibilidades de ter um enfarte aumentam após uma infecção e que os glóbulos brancos no sangue, que combatem normalmente a infecção matando as bactérias, eram responsáveis pelo aumento de danos no cérebro. Os resultados publicados indicam ainda que outras condições, como obesidade e deterioração dos dentes, que provocam similares respostas imunitárias às infecções, podem também aumentar a severidade dos danos causados ao cérebro pelo enfarte.

O sistema imunitário é muito poderoso, o que nem sempre pode ser benéfico para nós. Pelo que tenho visto acerca do sistema imunológico penso que este é o menos evoluído de todos pois ataca praticamente todos os corpos estranhos ao organismo quase sem distinção. Por ser o sistema "menos inteligente" de todos julgo que é o factor primário de selecção natural pois elimina os indivíduos que tenham várias doenças graves e mais uma vez os fortes pervalecem

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Se és gordo estás mais vulnerável

Um estudo norte-americano revela que a capacidade de lutar contra infecções bacterianas é enfraquecida em ratos obesos.Anteriores estudos descobriram que os humanos obesos têm mais possibilidade do que os não obesos de sofrer de doenças periodentais que são causadas por uma bactéria caracterizada por inflamação e destruição do osso que apoia os dentes.
No estudo compararam como os ratos obesos e outros de um grupo de controlo combatiam a infecção pela bactéria 'Porphyromonas gingivalis'.

Ambos os grupos de ratos foram infectados com a bactéria através de um fio de seda que esteve mergulhado numa solução bacteriana e posteriormente atado à volta dos molares.
Os investigadores mediram então a perda de osso e a quantidade bacteriana descobrindo que a obesidade compromete a resposta do sistema imunitário à infecção e aumentou nos animais a susceptibilidade às infecções.
Descobriram que os níveis das principais moléculas de defesa antibacteriana eram significantemente mais baixos nos macrófagos dos animais obesos, que tinham ainda alterado o perfil da expressão dos genes relacionados com a inflamação, quando comparados com os ratos do grupo de controlo. Como a obesidade exerce os seus efeitos permanece incerto.

Fonte:
http://www.tvnet.pt/noticias/detalhes.php?id=15689

Opinião Pessoal

O mais impressionante desta notícia é o facto da obesidade alterar a expressão genética de um indivíduo.Eu pensava que a obesidade só nos afectava em coisas como o bloqueio de veias e a dificuldade de locomoção mas afectar o sistema imunitário é muito mais grave.

Sistema imunitário pode manter células cancerosas inactivas

O sistema imunitário é capaz de manter em estado latente potenciais células cancerosas do organismo.No estudo norte-americano, os cientistas recorreram a ratinhos para demonstrar que o sistema imunitário dos roedores consegue um equilíbrio e mantém sob controlo o crescimento de um tumor durante um longo período de tempo.

Após os cientistas induzirem quimicamente o tumor com metilcolantreno, alguns ratinhos desenvolveram cancros malignos, mas os que conseguiram sobreviver não apresentaram nenhuma prova de tumores em crescimento. No entanto, as células cancerosas em estado latente continuavam presentes nos ratinhos aparentemente saudáveis, equilíbrio que, segundo provaram os cientistas, pode ser alterado rapidamente com a supressão do sistema imunitário.

A suspeita de que o sistema imunitário é capaz de conseguir tal estado de equilibro tem vindo a ser debatida na comunidade científica, porque, por vezes, os tumores latentes activam-se quando, por exemplo, durante um transplante de órgãos, estas células são transferidas para pacientes imunodeprimidos.

A nova descoberta também poderia explicar a presença de células tumorais ocultas na próstata, por exemplo, em pessoas que não apresentam nenhum sintoma de doença. Além disso, esta descoberta pode servir para o desenvolvimento de imunoterapias que, em vez de erradicar o tumor, consigam intensificar o equilíbrio imunitário para controlar o crescimento tumoral.

Fonte:
http://blog.herbaloja.com.pt/saude-e-nutricao/sistema-imunitario-pode-manter-celulas-cancerosas-inactivas/

Opinião pessoal

Esta descoberta, talvez a mais importante do ano até ao momento, veio trazer receio ás pessoas que necessitam de receber um orgão. Essas pessoas, com esta descoberta, irão ter ainda maiores dificuldades em encontrar o orgão que necessitam. Por outro lado, isto veio trazer novas ideias ao estudo dos tumores e deu-se um passo em frente na tentativa de descobrir a cura para o cancro.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Aplicações da engenharia genética

DNA recombinante:

  • torna possível isolar genes de organismos complexos e estudar as suas funções a nível molecular.
  • obtenção de OGM :são produzidos através de microinjecção de DNA de um determinado gene em células de um ovo fertilizado, ou através de células colocadas no útero de uma fêmea, decorrendo assim o seu desenvolvimento.
    São utilizados para:
    produção de alimentos em maior quantidade e qualidade;
    produção de grandes quantidades de substâncias com aplicação médica ou farmacêutica, como a insulina, hormona do crescimento ou factores de coagulação sanguínea;
    produção de substâncias com aplicação industrial;
    biorremediação – modificação de organismos no sentido de degradarem poluentes.

DNA complementar (DNAc):


  • Obtenção de cópias de genes que codificam produtos com interesse – torna possível a produção de proteínas humanas por procariontes que podem ser cultivados facilmente em biorreactores

PCR:

  • Obtenção de grandes quantidades de DNA em pouco tempo, a partir de uma quantidade muito pequena. Esse DNA pode ser posteriormente utilizado em técnicas de recombinação de DNA ou em fingerprint.

Fonte:http://biohelp.blogs.sapo.pt/2575.html

Opinião pessoal

A engenharia genética deveria ter mais divulgação no dia a dia e até mesmo no ingresso á universidade pois é uma ciência em forte expansão que vai muito além da produção de transgénicos e as doenças genéticas.

Prós e contras da engenheria genética

Argumentos a favor

A aplicação de transgénicos pode fazer-se em muitas áreas, mas a agricultura é o sector que mais tem explorado o assunto. Pode-se fazer o controlo de pragas agrícolas, uma vez que é possível criar plantas que produzem o seu próprio pesticida e resistem às contaminações. A resistência a doenças também pode ser aperfeiçoada pois têm sido desenvolvidas formas de introduzir genes nas espécies vegetais de modo a poderem resistir a organismos patogénicos. Tendo em conta o problema da subnutrição no mundo, os defensores dos transgénicos afirmam que a indústria biotecnológica pode introduzir na constituição desta cultura nutrientes importantes para fornecerem uma alimentação mais completa às populações.

Argumentos contra

O principal argumento utilizado por quem contesta o cultivo de transgénicos é a instabilidade molecular e o facto de , uma vez lançados no ambiente, se tornarem incontroláveis. As dúvidas levantam-se também sobre os efeitos secundários destes organismos e as consequências que podem provocar na saúde humana. O argumento da ajuda no combate à fome é perverso, alertam os opositores destas culturas, pois a produção agrícola no mundo já é excedentária, encontrando-se apenas mal distribuída. A criação de novos vírus é outro risco que ainda não foi descartado.

Fonte:
http://dn.sapo.pt/2005/04/20/sociedade/pros_e_contras_destas_novas_culturas.html

Opinião pessoal

Uma das maiores razões para não termos mais certezas acerca de OGM's reside no facto dos governos não terem vontade de gastar dinheiro em pesquisas. Este facto pode-nos sair muito caro, pois os EUA e muitos outros já decidiram aceitar o cultivo de transgénicos e, como não têm certezas e estão (quase) a obrigar os outros paises a cultivarem este tipo de alimentos, caso se verifiquem as piores perspectivas o variedade biológica está em perigo.