A vacinação de reforço para doenças como o tétano, o sarampo ou a papeira pode estar a ser administrada desnecessariamente. A questão surge com a divulgação dos resultados de um estudo que detectou níveis elevados de anticorpos presentes no sangue dos pacientes que receberam a vacinação há anos, sugerindo que as actuais recomendações sobre a vacinação de reforço devem ser revistas.De acordo com o estudo a persistência dos anticorpos pode ser um indicativo de que as actuais recomendações sobre a frequência com que devem ser administradas as doses de reforço deveriam ser reanalisadas, visto que a protecção pode durar para toda a vida. A vacina do tétano, por exemplo, poderia ser administrada a cada 30 anos, em vez de o ser a cada 10 anos, como acontece actualmente. “Se continuarmos a melhorar as nossas vacinas, um dia poderemos vir a conseguir fornecer imunidade para toda a vida através de uma só vacina”, afirmou o mesmo responsável.Apesar do estudo ser uma boa ajuda as conclusões não são tão definitivas quanto parecem. Os autores do estudo analisaram 630 amostras de sangue de 45 pacientes. Em cada amostra foi analisada a taxa de decadência em anticorpos de vacinas para o sarampo, papeira, rubéola, varicela, vírus de Epstein-Barr e vírus do herpes causador da mononucleose.
Fonte:
http://www.farmacia.com.pt/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=5045
Opinião pessoal
As células de memória aparecem nesta notícia em grande. Algumas podem persistir até ao fim da vida, uma duração muito maior que qualquer outra célula existente no nosso organismo. Nas aulas aprendemos que elas sobreviviam no organismo muito tempo, mas tanto como nós é demais.
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