quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Se és gordo estás mais vulnerável

Um estudo norte-americano revela que a capacidade de lutar contra infecções bacterianas é enfraquecida em ratos obesos.Anteriores estudos descobriram que os humanos obesos têm mais possibilidade do que os não obesos de sofrer de doenças periodentais que são causadas por uma bactéria caracterizada por inflamação e destruição do osso que apoia os dentes.
No estudo compararam como os ratos obesos e outros de um grupo de controlo combatiam a infecção pela bactéria 'Porphyromonas gingivalis'.

Ambos os grupos de ratos foram infectados com a bactéria através de um fio de seda que esteve mergulhado numa solução bacteriana e posteriormente atado à volta dos molares.
Os investigadores mediram então a perda de osso e a quantidade bacteriana descobrindo que a obesidade compromete a resposta do sistema imunitário à infecção e aumentou nos animais a susceptibilidade às infecções.
Descobriram que os níveis das principais moléculas de defesa antibacteriana eram significantemente mais baixos nos macrófagos dos animais obesos, que tinham ainda alterado o perfil da expressão dos genes relacionados com a inflamação, quando comparados com os ratos do grupo de controlo. Como a obesidade exerce os seus efeitos permanece incerto.

Fonte:
http://www.tvnet.pt/noticias/detalhes.php?id=15689

Opinião Pessoal

O mais impressionante desta notícia é o facto da obesidade alterar a expressão genética de um indivíduo.Eu pensava que a obesidade só nos afectava em coisas como o bloqueio de veias e a dificuldade de locomoção mas afectar o sistema imunitário é muito mais grave.

Um comentário:

João Miguel disse...

Como diz o povo “o que é demais é erro” e, de facto, o povo tem razão. Todo o excesso só trás problemas, graves consequências, muitas vezes irredutíveis. Muitas vezes, essa obesidade é devida à nossa má alimentação. Essa má alimentação provoca essas tais consequências assim como é capaz de alterar até o nosso código genético.
Ah só uma apreciação: não te esqueças que o nome científico tem que estar em itálico ou sublinhado.