segunda-feira, 2 de junho de 2008

Aumento de acidez nos oceanos pode prejudicar recifes de coral e ecossistemas marinhos

O aumento de acidez nos oceanos pode matar muitos recifes de coral e deixar ilhas como as Maldivas e o Kiribati mais vulneráveis a tempestades marítimas e ciclones. Com o aumento de dióxido de carbono na atmosfera, os oceanos absorvem mais gás e tornam-se mais ácidos.

Segundo o relatório, por volta de 2100 o aumento de acidez vai expandir-se para norte a partir da Antárctica. Esta acidez dificulta a produção das partes rijas de animais como a estrela-do-mar e os corais, cujo exoesqueleto é formado por carbonato de cálcio. A acidificação dos oceanos torna os corais e as algas mais fracos e as ilhas ficarão mais vulneráveis ao impacto físico das tempestades e ciclones. .O fenómeno vai ter um impacto negativo no comércio tanto a nível piscatório como a nível turístico já que todo o ecossistema que depende dos recifes vai ficar em perigo.


Quando o CO2 é absorvido pelo oceano transforma-se em ácido carbónico. Actualmente o aumento de concentração de CO2 é a maior dos últimos 650.000 anos devido à actividade humana.“O oceano é um enorme sumidouro das emissões e têm absorvido cerca de 48 por cento do CO2 emitido pela humanidade desde antes da revolução industrial”, diz o relatório.


O Oceano Antárctico é dos oceanos que mais CO2 tem absorvido. Em 2060, a concentração de iões de carbonato nas águas da Antárctica será tão baixa que a aragonite, uma das formas de carbonato de cálcio existente nas conchas dos organismos, deixará de ser produzida.Esta alteração também poderá interferir com a respiração dos peixes, o desenvolvimento larvar dos organismos marinhos e com a capacidade dos oceanos para absorverem nutrientes e toxinas. A acidificação irá ter provavelmente um efeito em cascata na cadeia alimentar, que é importante para os seres humanos. As previsões dizem que durante este século o nível do CO2 na atmosfera vai duplicar aquele que existia antes da era industrial. O oceano irá continuar a absorver parte deste CO2. Muitas espécies [marinhas] necessitaram de milénios para evoluírem e não se sabe se serão capazes de se adaptar a uma acidificação do oceano relativamente rápida, na ordem de décadas e não de milénios.

Fonte:
Público

Opinião pessoal

Este tipo de problemas é relativamente recente. Na minha opinião os principais países afectados, sobretudo os ricos, só se preocuparão com ele quando as visitas ao Hawai e á Australia comecarem a diminuir, diminuindo as receitas provenientes do turismo, mas aí já será tarde e estes ambientes marinhos tão apreciados provavelmente já não existirão, embora sejam muito resistentes.

Estudo conclui que poluente atmosférico pode causar coágulos nas veias

Um estudo feito nos EUA concluiu que a poluição no ar aumenta o risco do desenvolvimento de coágulos nas veias. Já era conhecido o risco de ataque cardíaco e de AVC associado à poluição. Mas segundo a Universidade de Harvard, a exposição a pequenas partículas químicas libertadas durante a queima de combustíveis fósseis, promove tromboses nas veias das pernas.

O estudo utilizou os dados de 2000 pessoas em Itália, da região da Lombardia. Os investigadores obtiveram uma relação forte entre as 900 pessoas que desenvolveram este problema e um tipo de componente poluidor na atmosfera.Existem vários componentes que são considerados poluidores atmosféricos: CO, NO2, SO2 , O3 e as partículas finas. A investigação debruçou-se no efeito das partículas finas com menos de 10 micrómetros que estão suspensas no ar. Os cientistas verificaram que as pessoas expostas a uma atmosfera com maior concentração de PM10 um ano antes do diagnóstico do coágulo, foram as mais propensas a desenvolverem os coágulos. Por cada 10 microgramas de aumento de pequenas partículas por metro quadrado, o risco de desenvolver os coágulos nas veias sobe 70% .

Estas partículas, quando inaladas, aumentam o nível de coagulantes e reduzem o nível de anticoagulantes do sangue, acabando por promover o desenvolvimento de coágulos. Os coágulos formados nas pernas podem viajar para os pulmões e alojarem-se lá, havendo uma probabilidade do doente ter uma embolia pulmonar e morrer.Os cientistas também descobriram que as mulheres que consomem hormonas de substituição ou contraceptivos não são vulneráveis aos PM10. Estas substâncias causam por si os mesmos efeitos que os poluentes e estes acabam por não ter um efeito acumulativo.

Fonte:
Público


Opinião pessoal

Mais uma vez parece que a poluição não é lá muito jeitosa. Não são só os óxidos de enxofre, de azoto e carbono que são mauzinhos. Existe um elevado número de poluentes que por muitas vezes não damos importância por terem baixas concentrações mas estes também são importantes. Outro ponto que gostar de realçar é o facto de os poluentes atmosféricos não prejudicarem apenas os pulmões e companhia mas também tudo o resto, e isto não sabia eu.

sábado, 31 de maio de 2008

Sétimo Selo

Novo romance de José Rodrigues dos Santos alerta para alterações climáticas e futuro do planeta.
"Acho que é um romance que vai abrir os olhos de muitas pessoas para os gigantescos problemas que nos esperam. Fala sobre o futuro imediato da humanidade, aquilo que vai acontecer ainda no nosso tempo de vida".
O livro baseia-se em "informação histórica, técnica e científica verdadeira", como faz questão de sublinhar, e começa na Antárctida, onde cientistas polares assistem a um acontecimento real: o colapso da plataforma de gelo Larson-B, um fenómeno atribuído ao efeito de estufa e documentado em numerosos estudos científicos. Por isso mesmo, o texto teve dois revisores científicos, um para a parte sobre o aquecimento global e outro para a área dos combustíveis.
Voltando ao enredo, na Antárctida, há um cientista norte-americano que é assassinado e a Interpol contacta a personagem principal, o historiador português Tomás Noronha, para ajudar a decifrar uma mensagem bíblica deixada pelo criminoso ao lado da vítima: "666", o chamado número da Besta. "É esse o ponto de partida que coloca o protagonista na pista de dois problemas muito sérios que ameaçam o nosso futuro, o aquecimento global e o fim do petróleo".
"Como vai ser daqui a dez anos? Estará a 200 ou 300 dólares o barril de petróleo? Vem aí uma recessão de proporções nunca vistas?""Temos de estar preparados para o que aí vem e só o poderemos estar se soubermos o que se passa, já que sem conhecimento do problema não há solução".
"Os cientistas estão em pânico com as alterações climática. O sul da Europa, incluindo Portugal, vai transformar-se num deserto, como de resto metade do planeta. Penso que o cidadão comum não tem noção disto, nem do impacto que isto produzirá na sua vida".
O título do filme é uma citação bíblica já usada pelo cineasta sueco Ingmar Bergman, recentemente falecido, num enigmático filme de 1957, em que um cavaleiro cruzado joga xadrez com uma personificação da morte, a quem pede tempo para reflectir sobre o sentido da vida.
"Está escrito no Apocalipse", diz Rodrigues dos Santos. "Quando Ele quebrou o sétimo selo, fez-se silêncio no céu", citou. "É nesse instante que começa o Apocalipse".
Fonte:
Público
Opinião pessoal
Embora possa parecer que estou a falar de cultura a verdade é que com essa cultura está a haver uma divulgação do problema "aquecimento global". Este escritor e jornalista é um dos mais bem sucedidos em Portugal e consegue trasnformar qualquer história numa notícia chocante fazendo-nos pensar. Espero sinseramente que leiam o livro pois além da parte do romance tem variados factos científicos de relevo e se já o leram digam o que acharam.

Crianças expostas a chumbo podem ser adultos mais violentos

Cientistas norte-americanos concluíram que as crianças expostas a grandes quantidades de chumbo podem ser adultos mais violentos. O estudo foi publicado na página online da revista "Plos Medicine" e é o resultado de uma investigação com quase 30 anos.

A investigação foi feita no estado do Ohio em bairros pobres da cidade de Cincinnati. Escolheram-se estes bairros porque tinham casas antigas com concentrações altas de chumbo. Entre 1979 e 1984 foram feitas análises de sangue a mais de três centenas de recém-nascidos para medir a concentração do metal. As crianças foram seguidas até aos seis anos e meio, com análises regulares. Depois de atingirem os 18 anos obtiveram-se os registos de detenção de 250 indivíduos.

O aumento dos níveis de chumbo no sangue antes do nascimento e durante a pequena infância estão associados a mais processos judiciais e crimes violentos. Cerca de 55 por cento dos 250 indivíduos estiveram presos. Por cada cinco microlitros por decilitro de chumbo a mais no sangue, durante a infância, a probabilidade dos indivíduos serem detidos por actos de violência aumenta em 50 por cento. Sabe-se que o chumbo é um metal tóxico que tem um impacto no sistema nervoso durante o desenvolvimento das pessoas. A diminuição do coeficiente de inteligência, uma menor tolerância à frustração, um défice na atenção e hiperactividade são alguns dos efeitos da substância.

Fonte:
Público

Opinião pessoal


Tal como já mostrei numa anterior publicação as crianças que crescem em ambientes mais poluidos são "piores" do que as outras, apenas não sabia porquê. Estas crianças são expostas a produtos que prejudicam o seu desenvolvimento e em certa parte podemos considerar isto como pequenos, mas muitos desastres químicos se atendermos ao número de bairros de lata e bairros sociais degradados que existem.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Poluição automóvel torna crianças menos inteligentes

As crianças que estão mais expostas ao fumo negro (fuligem) emitido pelos escapes dos automóveis conseguem piores resultados em testes de inteligência, de acordo com um estudo da Universidade de Harvard.

O estudo analisou 202 crianças da área de Boston, Massachusetts, com uma idade média de 9,7 anos.Os investigadores da Universidade de Harvard descobriram que o Quociente de Inteligência (QI) das crianças que viviam em zonas com maior prevalência de poluição automóvel é três pontos inferior ao das que habitam em locais onde estão menos sujeitas aos fumos de escape.No âmbito do estudo os cientistas tiverem em conta factores como o nível de chumbo no sangue e o peso registado à nascença, entre outros. No entanto, em todos os casos dentro dos resultados, eles encontraram menores níveis de inteligência e memória nas crianças mais expostas à poluição automóvel, especificamente ao carbono negro expelido pelos tubos de escape dos automóveis.

O carbono negro é um tipo de carbono que é produzido, em forma de fuligem, pela combustão incompleta de combustíveis fósseis.Níveis mais altos de carbono negro previram um decréscimo da função cognitiva nas avaliações de inteligência verbal e não-verbal e construções de memória.Os resultados alcançados por este grupo de investigadores sugerem que a fuligem é tão prejudicial como o chumbo e outras substâncias tóxicas que prejudicam a aprendizagem ao danificarem as funções cerebrais

Fonte:
http://ciberia.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=id.stories/8392

Quem polui mais, quem é, quem é?

A China já superou os Estados Unidos e é hoje a maior emissora de gases causadores do efeito estufa, segundo um estudo da Universidade da Califórnia . O estudo baseou-se em dados de 2004 e estima que a China se tornou o maior emissor de gases causadores do efeito estufa no período entre 2006 e 2007.

Os pesquisadores colheram informações de 30 escritórios regionais dos órgãos de proteção ambiental da China para indicar que as estatísticas oficiais divulgadas por Pequim estão subestimadas. A conclusão do estudo sugere que a China mude radicalmente a sua política energética, que é bastante dependente do carvão.

A pesquisa deverá ser publicada pela revista especializada Journal of Environment Economics and Management em maio. Segundo o levantamento, se não houver mudança, a poluição causada pela China será várias vezes maior que a soma dos cortes de emissões feitos pelas nações ricas em cumprimento ao protocolo de Kyoto. Entretanto, ainda que a China tenha se tornado em termos absolutos a nação que mais polui no mundo, na média per capita, o estilo de vida de um cidadão dos Estados Unidos gera entre cinco e seis vezes mais emissões de gases causadores do efeito estufa do que o de um indivíduo chinês.

A única solução é uma grande transferência de tecnologia (ambiental) e riqueza do ocidente, mas as hipóteses de isso acontecer são praticamente nulas.

Fonte:
http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_8/2008/04/15/em_noticia_interna,id_sessao=8&id_noticia=59052/em_noticia_interna.shtml

Opinião pessoal

Esta notícia é interessante, sobretudo devido á nossa turma ter estado a conversar sobre a poluição e todos pensaram que os EUA continuavam a ser os maiores poluidores. Com este estudo esté provado que além dos clientes habituais ( EUA e companhia) também nos temos de preocupar grandemente com as grandes economias como a China e India que devido a serem tecnológicamente pouco desenvolvidas, poluem tanto como os EUA para produzir a mesma quantidade de produtos.

Tabaco é maior causa de poluição na UE

As conclusões obtidas resultaram da medição dos níveis de exposição ao CO de 111.835 cidadãos fumadores e não fumadores dos 27 Estados-membros da União Europeia realizada durante eventos de uma campanha anti-tabágica.

As medições aos 49.392 fumadores testados durante a iniciativa permitiram verificar que quem fuma apresentou um nível médio de monóxido de carbono avaliado em 17,5 partes por milhão, o que representa cerca do dobro do nível máximo tolerado para a qualidade do ar nas cidades europeias. O estudo refere ainda que a taxa de monóxido de carbono observada nos que fumam poucos cigarros por dia (entre um a cinco) é mais elevada do que o nível máximo aceite para a qualidade do ar (8,5 ppm). Por sua vez, o nível de monóxido de carbono detectado nos 62.433 não fumadores testados foi de 3,9 ppm, um valor que se verificou superior nos países onde é produzido mais CO pelos fumadores.

O estudo destaca ainda que o valor da poluição é menor nos países europeus com políticas anti-tabaco mais restritivas e considera as medidas de aumento do preço do tabaco eficazes na diminuição do tabagismo e na poluição causada pelo fumo do tabaco, com vista a proteger fumadores e não-fumadores.

A iniciativa de medição de CO, que a Comissão Europeia levou a cabo em 2006 e 2007, foi lançada a 29 de Março de 2006 e percorreu os 27 Estados-membros, integrada na campanha "Help: Por uma vida sem tabaco". A campanha publicitária da Comissão Europeia "HELP - Por uma vida sem tabaco" tem como objectivo convencer os cidadãos dos 27 países da UE, sobretudo os jovens, a não começarem ou a deixarem de fumar.

Fonte:
http://www.mundopt.com/n-fumo-do-tabaco-e-principal-causa-de-poluicao-na-europa-11514.html

Opinião pessoal

Quando se fala em poluição do ar toda a gente pensa, comigo incluido, que é devido ao fumo dos carros e da indústria. Devido a estar provado que a maior causa de poluição do ar é o fumo dos cigarros, tal como as pessoas pagam imposto por ter carros que poluem, eu penso que também deve ser criado um imposto para quem fuma pois além de poluir também faz mal á saúde.

A poluição pode ser boa.. para quem tem alergias

A poluição proveniente de usinas de energia e automóveis destrói a fragrância das flores e impede a polinização, segundo um estudo realizado por cientistas da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos.

Num relatório sobre a pesquisa publicado pela revista "Atmospheric Environment", os cientistas afirmaram que esse efeito dos poluentes explicaria a redução das povoações de insectos polinizadores, que se alimentam do néctar das flores, em várias partes do mundo. Essa redução começou a afectar há alguns anos especialmente abelhas, besouros e borboletas, segundo outros estudos.

As moléculas aromáticas que produziam as flores em um ambiente menos poluído, como há um século, podiam se estender por cerca de 1.000 ou 1.200 metros. No entanto, no ambiente poluído das grandes cidades, não passam de 200 ou 300 metros, isto faz com que os insectos encarregados da polinização tenham cada vez mais dificuldade para localizar as flores. O resultado é um círculo vicioso no qual os polinizadores lutam para encontrar alimento para manter sua população. Ao mesmo tempo, as plantas que florescem não conseguem a polinização que precisam para se reproduzir e se diversificar, indica o estudo.

Os cientistas criaram um modelo matemático para determinar o deslocamento do aroma das flores com o vento. Segundo afirmam no relatório, as moléculas aromáticas das flores são muito voláteis e fundem-se rapidamente com os poluentes. Isto significa que em vez de se deslocar intactos sobre longas distâncias, o seu aroma altera-se e transforma a sua essência. A experiência demonstrou que a poluição destrói o aroma das flores em 90%, em comparação com os períodos anteriores aos automóveis e à indústria pesada.

Fonte:

http://www.salteadoresdaarca.com/2008/04/12/poluicao-reduz-fragrancia-das-flores-e-impede-polinizacao/

Opinião pessoal

Esta notícia sensibilizou-me devido a, mais tarde ou mais cedo, a modificação do cheiro das flores poder levar á extinção ou redução em grande número de insectos. Tal como abordámos nas aulas a extinção de insectos é sinal que algo está muito mal e devemos, através disto analisar o estado da poluição para tentarmos melhorar a qualidade do ar.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Compreensão dos transgénicos

O pouco conhecimento sobre os mecanismos de controlo de fluxo génico é um dos maiores entraves atuais para o cultivo de plantas transgénicas no mundo. Um trabalho desenvolvido em parceria entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Universidade de Pasadena, EUA, baseado em conhecimentos de genética molecular, permite compreender melhor o processo de reprodução vegetal e, consequentemente, o desenvolvimento de mecanismos de controlo do fluxo génico. Por isso, pode ser determinante para a resolução desse problema, que é ainda mais preocupante em países com alta biodiversidade vegetal.

O conhecimento adquirido pela utilização da genética molecular em combinação de modelos experimentais em biologia vegetal nos últimos 15 anos vem permitindo um grande avanço no conhecimento dos mecanismos envolvidos da reprodução vegetal.

Dois resultados dos estudos de Arabidopsis, como organismo modelo, merecem destaque: a indução da floração e a formação da flor. Para indução da floração é necessária uma complexa cadeia de sinais que envolvem qualidade da luz, foto-período, estudos de hormonas e da semente, entre outros factores. Muitos dos genes envolvidos nestas etapas já foram caracterizados e, nos últimos anos, começaram a ser utilizados em biotecnologia vegetal para obtenção de plantas com redução da fase juvenil. Um bom exemplo foi a obtenção de citros com o tempo de floração adiantado em três anos pela super-expressão de genes de Arabidopsis.

A floração adiantada é uma característica agronómica de grande valia em estratégias de melhoramento tradicional. Esses exemplos ilustram a forte ligação entre o conhecimento adquirido a partir de um organismo modelo e a obtenção de um produto tecnológico. Além dos aspectos relacionados diretamente à produção, o melhor entendimento da reprodução vegetal é fundamental para o desenvolvimento de mecanismos de controlo do fluxo génico.

Actualmente o fluxo génico é considerado um dos principias problemas na adopção dos cultivos de plantas transgênicas em todo mundo. O grupo da UFRJ, em colaboração com a Universidade de Pasadena vem estudando de maneira sistemática a expressão génica em órgãos florais com o objetivo de entender como os genes reguladores da identidade dos orgãos florais actuam para a formação das diversas partes da flor (sépalas, pétalas, estames, carpelos). Os estudos vêm contribuindo de forma significativa para a melhor compreensão dos eventos moleculares que são responsáveis pelo desenvolvimento reprodutivo de vegetais.

Fonte:
http://www.biotecnologias.com.br/archives/00000236.php

Opinião pessoal

Embora esta descoberta poder ser importante no desenvolvimento de culturas biológicas, ele não responde ás questões fundamentais dos OGM que tem a ver com om impacto na Natureza.

Nova espécie de insecto pode contribuir para controlo de pragas

Uma nova espécie de insecto,chamado Ungla ivancruzi, que é capaz de contribuir para o controlo biológico de pragas em diversas culturas agrícolas foi identificada.A identificação deste novo inimigo natural de pragas é um exemplo que reforça o quanto as pesquisas na área de controle biológico ainda devem avançar.

Pertencente à família dos crisopídeos, principais agentes de controle biológico de pulgões, a Ungla ivancruzi tem uma diferença em relação aos outros inimigos naturais: em cada postura são depositados de 20 a 30 ovos. Já a postura de outros crisopídeos é de apenas um ovo.
A Ungla ivancruzi é predadora de pulgões, ácaros, pequenos artrópodes, da lagarta-do-cartucho, principal praga que ataca a cultura do milho, e da broca-da-cana, a Diatraea saccharalis, que vem sendo apontada como séria ameaça à mesma cultura. A nova espécie consome mais de 200 pulgões por dia. Este agente de controlo biológico pode ser aplicado em diversas culturas, como em milho, tomate, couve. Logo após a liberação do insecto, feita nas fases adulta, larval ou de ovos, o controle dos inimigos naturais já começa a ser feito. A Ungla ivancruzi tem um grande potencial para se tornar realidade na agricultura, já que pode ser criada e multiplicada em laboratórios usando tecnologias já conhecidas.

A prática do uso de agentes de controle biológico na agricultura, ainda pouco disseminada, esbarra no desconhecimento de muitos produtores que optam pelo uso indiscriminado de produtos químicos, que dão um resultado imediato, mas paliativo. Muitos agricultores, por desconhecimento, buscam métodos imediatos no controlo de pragas. No entanto, na natureza, há mais inimigos naturais do que pragas e os inseticidas têm dizimado muitos inimigos naturais. Hoje, com as pesquisas mostrando os pontos negativos do uso indiscriminado de produtos químicos, como a ocorrência de novas pragas ou a resistência das já existentes aos inseticidas, devemos oferecer condições para que os inimigos naturais se multipliquem. A tendência já é seguida por diversos grupos de agricultores.

Um exemplo é o grupo Reijers de produção de flores no Brasil. O grupo, além de desenvolver novas culturas de rosas, exporta parte da produção para a Europa e fazia até há dois anos o controle químico de pragas nas lavouras.
"Notamos que com o controlo químico as infestações de novas pragas estava a aumentar. Decidimos, então, a fazer o controle seletivo das pragas mais severas e apostamos no controle biológico dos ácaros", descreve o engenheiro ambiental e coordenador da Reijers. Além do ataque do ácaro nas plantações de rosas, a infestação de mosca-branca era constante. Numa área de 16 hectares, o coordenador diz que conseguiu uma eficiência no controle de até 85% desta praga usando crisopídeos. Depois da libertação dos agentes de controle biológico nas lavouras, a própria infestação de pragas diminuiu muito, já que se permite a multiplicação de novos inimigos naturais.

Fonte:
http://www.biotecnologias.com.br/archives/00000235.php

Opinião pessoal

Finalmente está-se a redescobrir que os métodos de controlo de pragas utilizados no passado podem ser mais eficazes do que eu se pensava. Isto é muito importante pois mostra que há alternativas quer a pesticidas quer aos transgénicos que produzem esses mesmos pesticidas. Tudo isto é um grande passo para a agricultura biológica que se está a afirmar como uma grande alternativa.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Futuro da indústria alimentar

A indústria de alimentos no século XXI deve tornar realidade a ficção científica, onde astronautas se alimentam de pastas de nutrientes concentrados. A tendência é agregar valores funcionais aos produtos, buscando a segurança alimentar e a melhoria de nutrientes e do funcionamento do organismo humano.

São considerados alimentos funcionais aqueles que possuem aparência similar aos comuns, mas que agregam benefícios, reduzem riscos no consumo ou trazem aspectos medicinais. A evolução da ciência e tecnologia dos alimentos atende a um leque de interesses: dos consumidores, indústria, cientistas, etc.
Entre os exemplos mais evidentes deste avanço da tecnologia e de mudanças nos hábitos de consumo em direção aos alimentos funcionais, estão as fibras que agem como reguladoras do intestino; a proteína de soja, que reduz o colesterol e o risco de infarte; o Omega 3, que previne cancros do cólon e próstata, reumatismo e diabetes; margarinas com óleos polinsaturados, que desentopem as artérias.

A aceitação do consumidor, cada vez mais exigente, depende da comprovação da eficácia e de garantia pelas agências reguladoras. Pesam a favor dos alimentos funcionais o consenso quanto à eficácia, a aprovação dos órgãos oficiais e o interesse público por uma alimentação. Contra essa tendência temos a expectativa frustrada por resultados milagrosos, a falta de um sistema regulador mais eficiente e a economia global recessiva, que exclui muitos países do acesso aos bens de consumo.

Revolução

Existe uma revolução silenciosa nos processos que as indústrias estão a preparar. Muitas vezes os pesquisadores preocupam-se em mostrar o aspecto cientifico do que fazem e deixam de pontuar a relação do trabalho deles com a sua aplicação na indústria de alimentos. Ao lado de tecnologias e equipamentos cada vez mais precisos, há uma grande preocupação da população com os alimentos que ingere e com os benefícios à saúde que esses produtos realmente proporcionam. A preocupação do consumidor, segundo a professora, se estende à ecologia. “Hoje é impossível a indústria manter processos danosos ao meio ambiente”.

As tecnologias estão a avançar de forma acelerada, com acções cada vez mais específicas, que em geral as reações químicas não trazem por causa da sua especificidade. A indústria alimentar está a aprender com a indústria farmaceutica, que é pioneira no processo de biotransformação. Resta agora saber como os processos específicos e com menos efeito colateral acontecem.

Desperdício

A indústria estrangeira transforma material extraído do bagaço de frutas cítricas em aromas de alto valor agregado, convertido por microorganismos. A indústria química alemã importava do Brasil toda a casca da laranja de onde se extraiu o suco, por preços irrisórios, praticamente residuais. Existe uma biodiversidade enorme de microorganismos que podem ser utilizados e devemos pesquisá-los.

Antibióticos

Também podem ser alvos da biotransformação as ciclodestrinas extraídas do amido, utilizadas em antibióticos de última geração, de extrema simplicidade de obtenção e cujo tipo de molécula é interessante para a indústria em várias aplicações. Alguns destes antibióticos produzem substâncias destinadas a pessoas com intolerância a lactose. Esta conversão pode ser feita no caminho inverso, usando-se a mesma enzima lactase para formar lactose da galactose, que por sua vez é muito importante para crianças com deficiência de cálcio.

Fonte:
http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/dez2001/unihoje_ju169pag02.html

Opinião pessoal

Embora se possa pensar no futuro da industria alimentar, a verdade é que hoje em dia muitas das coisas que ainda pensammos que irão ser descobertas já o foram. Outro aspecto que eu penso ser curioso acerca da indústria alimentar é o facto de este ir permitir que numa menor quantidade de alimento obtenhamos todos os nutrientes necessários á sobrevivênciae assim haja maior quantidade de animais selvagens devido a não serem necessários tantos para consumo.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Alergias- ainda da matéria anterior

As reações alérgicas ocorrem em cerca de 20% da população mundial e são devido a uma predisposição genética pré determinada e chamada de predisposição atópica, ou seja, estas pessoas têm uma tendência a reagir de uma maneira muito mais intensa,chamada de hiperreação à determinadas substâncias que invadem ou penetram no organismo e que são estranhas a ele. Estas substâncias podem penetrar por via oral,respiratória ou injetável e provocam um estímulo do sistema imunitário que reage fabricando uma imunoglobulina chamada IgE, capaz de se ligar a substância invasora mas também capaz de se ligar a células do organismo chamadas de mastócitos ou basófilos.

Fonte:

http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_exibe1.asp?cod_noticia=584

Opinião pessoal

Podem pensar que este tema já nada tem a ver com a matéria que estamos a dar nas aulas, mas eu teimei numa coisa e tinha que ver se estava certo. Eu penso que a percentagem de pessoas alergica a algo é superior aos 15-20 % referidos na maioria dos sites. Cada vez há mais pessoas a sofrer de alergias e consoante o pequeno estudo realizado por mim no inquérito presente no blog, muito mais que 15% de pessoas sofrem de alergias, 50% dos inquiridos. A minha curiosidade ficou satisfeita e quero agradecer a todos os que me ajudaram através da perticipação no inquérito.

Descoberta altera indústria alimentar

A identificação de uma nova bactéria "devoradora" de colesterol pode ter implicações na indústria alimentar, que tem apostado na criação de produtos probióticos para diminuir a absorção desta gordura pelo organismo .O médico Pedro Marques da Silva comentava assim os benefícios da identificação por investigadores franceses da denominada 'Bacteroides dorei Strain D8', que poderá vir a ser utilizada para diminuir o colesterol elevado em doentes de risco.

Algumas das bactérias que apresentam estas propriedades já tinham sido identificadas no rato, no porco e no babuíno, mas, até agora, nenhum laboratório tinha conseguido isolar no Homem bactérias responsáveis pela transformação do colesterol em coprostanol, eliminado naturalmente.

O papel desempenhado pela flora intestinal humana nesta transformação era conhecido desde os anos 30 do século passado, mas desconhecia-se qual era a bactéria, entre as 100 mil milhões presentes num grama de matéria contida no cólon, que era responsável pela transformação.

Os probióticos são constituídos por microorganismos vivos que visam melhorar a digestão e eliminar bactérias que provoquem doenças. O colesterol é uma gordura ingerida através de alimentos ou forma-se no corpo, principalmente no fígado.Se circularem no sangue valores anormais de gorduras, especialmente do "mau" colesterol aumenta o risco de arteriosclerose e doenças das artérias coronárias ou carótidas e consequentemente a possibilidade de ataques cardíacos ou acidentes vasculares cerebrais.

Fonte:

http://www.tvnet.pt/noticias/detalhes.php?id=22841

Opinião pessoal


O facto de colocarem substâncias nos alimentos que comemos causa-me alguma estranheza, mas se isso é para nosso bem não tenho nada a dizer. De facto, estes produtos que são relativamente baratos podem evitar muitas doenças muito mais graves.

2ª aula pratica

Nesta aula tivemos novamente uma actividade que está relaccionada com o dia-a-dia e com os alimentos que comemos e confeccionamos muitas vezes sem termos ideia de todos os processos que envolvem . Hoje estivemos a fazer pão, o alimento base de todo o planeta e por isso mesmo, nem que não tivesse nada a ver com biologia é importante sabermos fazê-lo.

Opinião pessoal

Estas aulas prácticas têm sido muito divertidas e interessantes, assim nem custa ir para as aulas. O conhecimento adquirido, como tem uma maior aplicabilidade, é mais facilmente assimilado, e como trabalhamos com produtos mais conhecidos e cujas propriedades também são mais conhecidas, os relatórios fazem-se com mais facilidade.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

1ª aula pratica

Neste inicio do periodo comecamos as aulas practicas com a criação de pickles. Várias frutas e vários vegetais foram cortados e colocados juntamente com sal numa garrafa de Coca-Cola cortada a meio e depois fizemos pressão. Depois disto medimos o ph do sumo dos pickles e começámos a fazer o relatório. Antes do fim da aula ainda foram escolhidos os temas para a realização dos trabalhos a serem entregues no próximo mês.

Opinião pessoal

Este periodo começou muito bem, com materia nova e um conjunto de informações que têm muita utilidade no dia-a-dia, até para aqueles que não vão seguir uma carreira universitária. A aula práctica passada a fazer pickles agradou-me muito sobretudo porque a parte da biologia que estudámos se relacionava com outro assunto para além da medicina, as aplicações industriais da biologia, que pode ter a ver com o curso que alguns de nós seguiremos.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Modificações genéticas não provocam mais alergias

Um estudo pioneiro realizado em Portugal concluiu que a resposta alérgica do organismo humano é idêntica perante os alimentos modificados geneticamente e os convencionais, e que praticamente todos os portugueses já consumiram substâncias transgénicas. O estudo analisou a reacção alérgica de 134 indivíduos, sobretudo crianças, ao consumo de quatro tipos de milho e uma soja geneticamente modificadas. Estes cinco alimentos possuem três características geneticamente introduzidas: a resistência a insectos e a dois herbicidas diferentes. Recolheu-se em vários hipermercados os nomes de muitos dos produtos que contêm milho ou soja e questionou depois 106 pessoas, essencialmente crianças, sobre se já os haviam consumido alguma vez. Os dados obtidos neste inquérito foram depois cruzados com informação fornecida pelo Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (IBET), que analisa periodicamente a presença de transgénicos nos alimentos comercializados em Portugal. O cruzamento estatístico da percentagem de transgénicos presente nos alimentos com milho e soja fornecida pelo IBET (e não identificados comercialmente) e das respostas ao inquérito levaram à conclusão que quase 100 por cento das pessoas já comeu transgénicos, pelo que podia avançar com o resto do estudo. A fase seguinte da investigação foi obter amostras biológicas dos quatro tipos de milho e da soja a analisar, o que não se revelou tarefa fácil. Igualmente complicado, salientou a investigadora, foi conseguir uma empresa que transformasse esse material biológico em extractos proteicos que pudessem ser utilizados nos ensaios de avaliação do grau alérgico, e obter amostras das proteínas transgénicas puras e dos respectivos anticorpos, para funcionarem como comparadores.

Os extractos proteicos foram testados por via cutânea em 77 pessoas, entre crianças com alergia respiratória e alimentar (incluindo a alergia à soja e milho convencionais) e indivíduos com asma e rinite. Simultaneamente,analisou-se a resposta de 57 pacientes com historial de alergias alimentares aos alimentos convencionais, aos transgénicos e às proteínas transgénicas puras. Os resultados obtidos revelaram que a resposta alérgica dos indivíduos testados foi idêntica quer aos alimentos transgénicos quer aos convencionais. Ou seja, quem já possuía alergia ao milho ou à soja convencional manteve-a, no mesmo grau, relativamente às substâncias transgénicas, enquanto quem não a possuía, não a desenvolveu. Estes dados levam o estudo a concluir que as amostras de milho e soja testadas são seguras no seu potencial alergénico.


Fonte:

Opinião pessoal

Tal como já imaginava através do meu estudo sobre transgénicos para AP estes são até ver inofensivos para quem os consome. Os trangénicos são muito mais estudados antes de serem lançados no mercado que os produtos tradicionais, por isso, e com limitações eu digo sim aos transgénicos.

Alergia aos exames

Não é muito surpreendente que um exame muito importante na vida de um estudante possa provocar stress, no entanto, um estudo revela agora que este stress mental também afecta as defesas imunitárias dos estudantes, tendo particular efeito naqueles que sofrem de alergias.
Ao mesmo tempo que doenças provocadas por desregulações imunitárias, como a asma e as alergias, se tornam cada vez mais comuns no ocidente, há também a ideia de que as pessoas vivem vidas cada vez mais stressantes. Um estudo apoia estas suspeitas, reforçando a ideia de que há ligações importantes entre o stress mental e as complexas reacções físicas inflamatórias características das alergias.

De forma a entender qual a ligação entre o stress e as alergias, os investigadores verificaram de que forma um importante exame académico afectava a sensação de stress, os níveis hormonais ligados a esse estado, o sistema imunitário e a função pulmonar, em estudantes com e sem alergias.
Os testes extensivos foram realizados em duas ocasiões, primeiro durante um período de estudo calmo sem qualquer exame próximo, e mais tarde numa altura muito próxima de um exame importante. Do grupo analisado, 22 estudantes tinham febre dos fenos e/ou asma e 19 eram saudáveis.
Neste estudo ficou demonstrado, pela primeira vez, que um grupo de células fulcral no sistema imunitário humano, as células T reguladoras, aumenta desmedidamente em número em resposta ao stress mental. Estas células são um tipo de glóbulos brancos que controla a actividade de outras células imunitárias, e este aumento foi observado nos dois grupos de estudantes.
Os investigadores também demonstraram que as concentrações sanguíneas de um grupo de moléculas inflamatórias chamadas citoquinas, nos estudantes alérgicos, estava alterado para valores padrão comuns em inflamações alérgicas, durante a época mais próxima do exame, não se alterando nos estudantes normais.
De acordo com os responsáveis por este estudo, estas duas descobertas podem estar relacionadas. Há muitas indícios de que as células T reguladoras são disfuncionais em pessoas com alergias .Quando as pessoas ficam stressadas estas células aumentam em número e normalmente têm um efeito anti-inflamatório. Se em pessoas com alergia este sistema não funciona, isso poderá explicar o balanço alterado de citoquinas encontrado nos estudantes alérgicos.
Assim, estudantes com problemas alérgicos poderão ter de tomar medidas de forma a diminuir o stress durante as épocas de exames, de modo a que este não agrave as suas alergias.

Opinião pessoal
A noticia pode parecer estranhamas é verdadeira. O sistema imunitário ataca o stress como se de um doença se tratasse e as pessoas ficam doentes mesmo estejam expostas a pequenas quantidades dos agentes que lhes causam as alergias. Tal como já mostrei na notícia em que o enfarte cerebral pode causar estragos maiores devido ao sistema imunitário aqui acontece o semelhante. Aqui está a nossa desculpa para não ir aos exames- todos os asmáticos podem ficar em casa.

Estudo põe em causa necessidade de vacinação de reforço

A vacinação de reforço para doenças como o tétano, o sarampo ou a papeira pode estar a ser administrada desnecessariamente. A questão surge com a divulgação dos resultados de um estudo que detectou níveis elevados de anticorpos presentes no sangue dos pacientes que receberam a vacinação há anos, sugerindo que as actuais recomendações sobre a vacinação de reforço devem ser revistas.De acordo com o estudo a persistência dos anticorpos pode ser um indicativo de que as actuais recomendações sobre a frequência com que devem ser administradas as doses de reforço deveriam ser reanalisadas, visto que a protecção pode durar para toda a vida. A vacina do tétano, por exemplo, poderia ser administrada a cada 30 anos, em vez de o ser a cada 10 anos, como acontece actualmente. “Se continuarmos a melhorar as nossas vacinas, um dia poderemos vir a conseguir fornecer imunidade para toda a vida através de uma só vacina”, afirmou o mesmo responsável.Apesar do estudo ser uma boa ajuda as conclusões não são tão definitivas quanto parecem. Os autores do estudo analisaram 630 amostras de sangue de 45 pacientes. Em cada amostra foi analisada a taxa de decadência em anticorpos de vacinas para o sarampo, papeira, rubéola, varicela, vírus de Epstein-Barr e vírus do herpes causador da mononucleose.

Fonte:
http://www.farmacia.com.pt/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=5045

Opinião pessoal

As células de memória aparecem nesta notícia em grande. Algumas podem persistir até ao fim da vida, uma duração muito maior que qualquer outra célula existente no nosso organismo. Nas aulas aprendemos que elas sobreviviam no organismo muito tempo, mas tanto como nós é demais.

sábado, 1 de março de 2008

Proteína pode ser chave para controlar alergias

Investigadores descobriram que a activação de uma proteína, a Siglec-8, que está presente em algumas células imunes, poderá ser a chave para acabar com as reacções alérgicas que levam à asma.

A proteína Siglec-8, que se encontra na superfície de eosinófilos, basófilos e mastócitos, tem um papel importante nas reacções alérgicas, podendo parar o mecanismo normal destas células de libertar substâncias que causam reacções alérgicas.Estas células têm funções distintas, mas complementares. Enquanto os eosinófilos combatem agentes externos, como os parasitas, os basófilos e os mastócitos armazenam e libertam substâncias que são as responsáveis por comunicar com outras células do sistema imunitário para iniciar o combate.
Normalmente estas células mantêm o organismo saudável e livre de infecções, contudo, no caso de reacções alérgicas, as células evidenciam uma resposta intensa que demonstra ser mais prejudicial do que útil para o organismo.

Em estudos anteriores, descobriu-se que quando a Siglec-8, presente na superfície dos eosinófilos, foi activada resultou na morte dessas células. Os investigadores, esperando uma resposta semelhante, testaram a teoria num novo estudo em mastócitos humanos e em tecidos que contêm estas células, contudo, estas células continuaram vivas.Posteriormente, a equipa de investigadores estendeu a experiência aos tecidos dos pulmões. As células foram então despoletadas a libertar as suas cargas, um acto que normalmente faz com que as vias áreas se constrinjam, tendo as contracções sido aproximadamente 25 por cento mais fracas, em comparação com o tecido pulmonar onde a Siglec-8 não estava activa.Todavia, ainda não é claro como a Siglec-8 inibe os mastócitos de libertar os químicos que despoletam efeitos imunes. Segundo Bochner, estes resultados podem eventualmente ser utilizados para desenvolver um fármaco com este mesmo efeito. Um fármaco deste tipo teria o duplo efeito de bloquear, ou reduzir, as reacções alérgicas ao matar os eosinófilos e ao prevenir que os mastócitos libertem as suas substâncias.Apesar de existirem fármacos que afectam ou os eosinófilos ou os mastócitos, desenvolver um único medicamento, que se direcciona a ambos os tipos de células, poderá ser mais efectivo do que as terapias existentes, e poderá também ter um risco reduzido de efeitos secundários.

Fonte:
http://www.farmacia.com.pt/index.php?name=News&file=article&sid=5315

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Sistema imunitário pode piorar danos de enfarte cerebral

Os danos causados por um enfarte cerebral podem ser piores caso o sistema imunitário do organismo esteja já a combater uma infecção noutra parte do corpo no momento do ataque. O próprio sistema imunitário pode atacar o cérebro, já vulnerável após um enfarte, caso esteja a combater uma infecção em qualquer outra parte do corpo. As descobertas da equipa podem ter implicações importantes para os idosos, entre os quais se regista a maioria dos casos de ataques e que sofrem constantemente de infecções e doenças que estimulam o sistema imunitário.

Testes em ratos aos quais foi dado um estímulo de infecção bacteriana, activando o seu sistema imunitário, mostraram que estes perderam mais do dobro das células cerebrais do que os ratos aos quais foi dado um placebo. Estas descobertas são particularmente significativas porque estudos recentes mostram que as possibilidades de ter um enfarte aumentam após uma infecção e que os glóbulos brancos no sangue, que combatem normalmente a infecção matando as bactérias, eram responsáveis pelo aumento de danos no cérebro. Os resultados publicados indicam ainda que outras condições, como obesidade e deterioração dos dentes, que provocam similares respostas imunitárias às infecções, podem também aumentar a severidade dos danos causados ao cérebro pelo enfarte.

O sistema imunitário é muito poderoso, o que nem sempre pode ser benéfico para nós. Pelo que tenho visto acerca do sistema imunológico penso que este é o menos evoluído de todos pois ataca praticamente todos os corpos estranhos ao organismo quase sem distinção. Por ser o sistema "menos inteligente" de todos julgo que é o factor primário de selecção natural pois elimina os indivíduos que tenham várias doenças graves e mais uma vez os fortes pervalecem

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Se és gordo estás mais vulnerável

Um estudo norte-americano revela que a capacidade de lutar contra infecções bacterianas é enfraquecida em ratos obesos.Anteriores estudos descobriram que os humanos obesos têm mais possibilidade do que os não obesos de sofrer de doenças periodentais que são causadas por uma bactéria caracterizada por inflamação e destruição do osso que apoia os dentes.
No estudo compararam como os ratos obesos e outros de um grupo de controlo combatiam a infecção pela bactéria 'Porphyromonas gingivalis'.

Ambos os grupos de ratos foram infectados com a bactéria através de um fio de seda que esteve mergulhado numa solução bacteriana e posteriormente atado à volta dos molares.
Os investigadores mediram então a perda de osso e a quantidade bacteriana descobrindo que a obesidade compromete a resposta do sistema imunitário à infecção e aumentou nos animais a susceptibilidade às infecções.
Descobriram que os níveis das principais moléculas de defesa antibacteriana eram significantemente mais baixos nos macrófagos dos animais obesos, que tinham ainda alterado o perfil da expressão dos genes relacionados com a inflamação, quando comparados com os ratos do grupo de controlo. Como a obesidade exerce os seus efeitos permanece incerto.

Fonte:
http://www.tvnet.pt/noticias/detalhes.php?id=15689

Opinião Pessoal

O mais impressionante desta notícia é o facto da obesidade alterar a expressão genética de um indivíduo.Eu pensava que a obesidade só nos afectava em coisas como o bloqueio de veias e a dificuldade de locomoção mas afectar o sistema imunitário é muito mais grave.

Sistema imunitário pode manter células cancerosas inactivas

O sistema imunitário é capaz de manter em estado latente potenciais células cancerosas do organismo.No estudo norte-americano, os cientistas recorreram a ratinhos para demonstrar que o sistema imunitário dos roedores consegue um equilíbrio e mantém sob controlo o crescimento de um tumor durante um longo período de tempo.

Após os cientistas induzirem quimicamente o tumor com metilcolantreno, alguns ratinhos desenvolveram cancros malignos, mas os que conseguiram sobreviver não apresentaram nenhuma prova de tumores em crescimento. No entanto, as células cancerosas em estado latente continuavam presentes nos ratinhos aparentemente saudáveis, equilíbrio que, segundo provaram os cientistas, pode ser alterado rapidamente com a supressão do sistema imunitário.

A suspeita de que o sistema imunitário é capaz de conseguir tal estado de equilibro tem vindo a ser debatida na comunidade científica, porque, por vezes, os tumores latentes activam-se quando, por exemplo, durante um transplante de órgãos, estas células são transferidas para pacientes imunodeprimidos.

A nova descoberta também poderia explicar a presença de células tumorais ocultas na próstata, por exemplo, em pessoas que não apresentam nenhum sintoma de doença. Além disso, esta descoberta pode servir para o desenvolvimento de imunoterapias que, em vez de erradicar o tumor, consigam intensificar o equilíbrio imunitário para controlar o crescimento tumoral.

Fonte:
http://blog.herbaloja.com.pt/saude-e-nutricao/sistema-imunitario-pode-manter-celulas-cancerosas-inactivas/

Opinião pessoal

Esta descoberta, talvez a mais importante do ano até ao momento, veio trazer receio ás pessoas que necessitam de receber um orgão. Essas pessoas, com esta descoberta, irão ter ainda maiores dificuldades em encontrar o orgão que necessitam. Por outro lado, isto veio trazer novas ideias ao estudo dos tumores e deu-se um passo em frente na tentativa de descobrir a cura para o cancro.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Aplicações da engenharia genética

DNA recombinante:

  • torna possível isolar genes de organismos complexos e estudar as suas funções a nível molecular.
  • obtenção de OGM :são produzidos através de microinjecção de DNA de um determinado gene em células de um ovo fertilizado, ou através de células colocadas no útero de uma fêmea, decorrendo assim o seu desenvolvimento.
    São utilizados para:
    produção de alimentos em maior quantidade e qualidade;
    produção de grandes quantidades de substâncias com aplicação médica ou farmacêutica, como a insulina, hormona do crescimento ou factores de coagulação sanguínea;
    produção de substâncias com aplicação industrial;
    biorremediação – modificação de organismos no sentido de degradarem poluentes.

DNA complementar (DNAc):


  • Obtenção de cópias de genes que codificam produtos com interesse – torna possível a produção de proteínas humanas por procariontes que podem ser cultivados facilmente em biorreactores

PCR:

  • Obtenção de grandes quantidades de DNA em pouco tempo, a partir de uma quantidade muito pequena. Esse DNA pode ser posteriormente utilizado em técnicas de recombinação de DNA ou em fingerprint.

Fonte:http://biohelp.blogs.sapo.pt/2575.html

Opinião pessoal

A engenharia genética deveria ter mais divulgação no dia a dia e até mesmo no ingresso á universidade pois é uma ciência em forte expansão que vai muito além da produção de transgénicos e as doenças genéticas.

Prós e contras da engenheria genética

Argumentos a favor

A aplicação de transgénicos pode fazer-se em muitas áreas, mas a agricultura é o sector que mais tem explorado o assunto. Pode-se fazer o controlo de pragas agrícolas, uma vez que é possível criar plantas que produzem o seu próprio pesticida e resistem às contaminações. A resistência a doenças também pode ser aperfeiçoada pois têm sido desenvolvidas formas de introduzir genes nas espécies vegetais de modo a poderem resistir a organismos patogénicos. Tendo em conta o problema da subnutrição no mundo, os defensores dos transgénicos afirmam que a indústria biotecnológica pode introduzir na constituição desta cultura nutrientes importantes para fornecerem uma alimentação mais completa às populações.

Argumentos contra

O principal argumento utilizado por quem contesta o cultivo de transgénicos é a instabilidade molecular e o facto de , uma vez lançados no ambiente, se tornarem incontroláveis. As dúvidas levantam-se também sobre os efeitos secundários destes organismos e as consequências que podem provocar na saúde humana. O argumento da ajuda no combate à fome é perverso, alertam os opositores destas culturas, pois a produção agrícola no mundo já é excedentária, encontrando-se apenas mal distribuída. A criação de novos vírus é outro risco que ainda não foi descartado.

Fonte:
http://dn.sapo.pt/2005/04/20/sociedade/pros_e_contras_destas_novas_culturas.html

Opinião pessoal

Uma das maiores razões para não termos mais certezas acerca de OGM's reside no facto dos governos não terem vontade de gastar dinheiro em pesquisas. Este facto pode-nos sair muito caro, pois os EUA e muitos outros já decidiram aceitar o cultivo de transgénicos e, como não têm certezas e estão (quase) a obrigar os outros paises a cultivarem este tipo de alimentos, caso se verifiquem as piores perspectivas o variedade biológica está em perigo.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

4ª Aula Prática

Nesta aula práctica estivemos a realizar uma experiência cujo objectivo era retirar DNA de morangos e kiwis e observar ao microscópio para seguidamente elaborarmos um relatório.

Opinião pessoal

Esta aula práctica foi provavelmente a mais estranha que tivemos. Quase todos os alunos chegaram tarde, estivemos a descascar kiwis e a criar preparados de DNA de morango e kiwis nos quais utilizamos Super Pop, sal e álcool etílico.
O que mais apreciei nesta aula foi a visualização do DNA no MOC pois apesar de não podermos ver a estrutura em dupla hélice podemos ver o modo como as moléculas se agrupavam .Podemos aprender como cada um dos produtos utilizados actuava na separação do DNA do resto do preparado.

3ª Aula prática

Nesta aula práctica alguns grupos terminaram a elaboração dos projectos desenvolvidos nas aulas anteriores e ocorreu a apresentação dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos acerca de doenças genéticas.

Opinião pessoal

Os trabalhos desenvolvidos pelos alunos mostraram, além da qualidade da informação, imagens que podem causar alguma impressão nos estômagos mais sensíveis. Vi que as doenças genéticas não são tão raras como se pode pensar pois apesar de na nossa terra isto não ser tão frequente, a nível nacional e europeu estas doenças estão a afectar muitas pessoas com sintomas muito dolorosos

1ª e 2ª aulas prácticas

Nestas duas aulas prácticas nós estivemos a desenvolver um projecto que se vai desenvolver ao longo do 2º e 3º periodo que compreende o estudo da descendência de um peixe de aquário de modo a estudarmos algumas características hereditárias como a transmissão das manchas , a forma da barbatana dorsal.

Opiniao pessoal

Esta experiência vai ser, na minha opinião muito importante na medida em que iremos desenvolver competências que nos irão permitir criar projecto de longa duração dentro dos recursos que estão ao nosso dispor, tal e qual como os projectos a serem desenvolvidos por muito de nós ao ingressarmos na universidade.

Doenças estranhas - crianças anciãs

A Progéria é causada por um único defeito no código genético da criança, mas tem efeitos devastadores para a vida dela. Uma criança nascida com esta doença geralmente não chega aos 13 anos de idade.
Desde cedo o processo de envelhecimento é mais rápido que o normal ,por isso, eles sofrem de calvície, doença cardíaca, osteoporose e artrite. A Progéria é extremamente rara afetando apenas um em cada 8 milhões de nascimentos.

Esta doença é causada por mutações na lâmina A que geram uma laminação alternativa que leva á produção de uma proteína imatura semelhante á prelamina A. As células apresentam um núcleo com alterações estruturais bem como defeitos na organização da cromatina. Apresentam um defeito no mecanismo de reparo do DNA como consequência do rompimento da dupla hélice.

Características:

  • Baixa estatura
  • Pele seca e enrugada
  • Calvície prematura
  • Cabelos brancos na infância
  • Olhos proeminentes
  • Crânio de grande tamanho
  • Veias cranianas sobressalentes
  • Ausência de sobrancelhas e pestanas
  • Nariz grande e com forma de bico
  • Problemas cardíacos
  • Peito estreito, com costelas marcadas
  • Articulações grandes e rígidas

Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Progeria

http://tecnocientista.info/blog/

Opinião pessoal

O estudo deste tipo de doenças pode ser muito interessante e até podemos achar piada ao aspecto que os doentes têm, mas se pensarmos que são crianças como nós fomos um dia a piada já deixa de existir. A genética é uma ciência fantástica e em casos como este ajuda-nos a evitar comportamentos primitivos. Só por isso já vale a pena ser estudada.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Síndromes

Síndrome de Down
Trissomia 21 (47, XX + 21 ou 47,XY + 21)
É a aneuploidia mais viável no Homem.
Indivíduos de baixa estatura com uma morfologia das pálpebras característica, boca pequena e atraso mental em grau variável.


Síndrome de Edwards
Trissomia 18
Atraso mental grave, malformações cardíacas e morfológicas.
Raramente sobrevivem mais do que alguns meses.

Síndrome de Patau
Trissomia 13
Malformações morfológicas e do sistema nervoso central graves.
Atraso mental profundo.
Raramente sobrevivem mais do que alguns meses.


Síndrome de Turner
Monossomia X (45,X0), outros.
Infantilismo sexual (formação de ovários vestigiais),baixa estatura, pregas perigonucais, inteligência, geralmente, normal.
A maioria dos sintomas são mais notórios na puberdade, pelo que nesta idade, se as doentes não forem submetidas a um tratamento hormonal, não desenvolverão os caracteres sexuais secundários.



Síndrome de Klinefelter
47,XXY
Estatura grande, testículos e pénis pequenos, reduzida pilosidade púbica e seios salientes.

Síndrome de Jacobs
47,XYY
Homens de elevada estatura, com desenvolvimento sexual normal e inteligência normal.

Mutações Cromossómicas

Mutações Cromossómicas Numéricas:

Euploidia:
A euploidia envolve a alteração completa do genoma.
A euploidia pode ser:
  • Haploidia – perda de metade do material genético, em que o indivíduo passa a possuir n cromossomas. Os indivíduos resultantes são, no geral, estéreis, devido a irregularidades na meiose, decorrentes da dificuldade de emparelhamento cromossómico.
  • Poliploidia – ganho de material genético, em que o indivíduo passa a possuir x.2n cromossomas.

Aneuploidia:
Existem cromossomas a mais ou a menos em relação ao número normal.
Geralmente envolve apenas um único par de cromossomas e pode ser autossómica ou heterossómica.
Pode ser:

  • Nulissomia – faltam os dois cromossomas de um par de homólogos (2n-2). Se afectando o par sexual no homem, a nulissomia é letal
  • Monossomia – ausência de um dos homólogos num dado par (2n-1).
  • Polissomia – um ou mais cromossomas extra.

Mutações Cromossómicas Estruturais:

Delecção:
Falta uma porção de um cromossoma.
Pode ocorrer nas zonas terminais ou intersticiais da molécula de DNA.

Duplicação:
Existência de duas cópias de uma dada região cromossómica, frequentemente associada à delecção no correspondente cromossoma homólogo.

Translocação:
Transferência de segmentos entre cromossomas não homólogos.
Pode ser:

  • Translocação simples – transferência de um segmento de um cromossoma para outro não homólogo.
  • Translocação recíproca – troca de partes entre dois cromossomas.
  • Translocação robertsoniana – os braços longos de dois cromossomas acrocêntricos ligam-se formando um único cromossoma e os braços curtos são perdidos. A translocação robertsoniana dá origem à formação de cromossomas anormais que são transmitidos à geração seguinte nos gâmetas. Cerca de 4% dos síndromes de Down estão associados a uma translocação robertsoniana entre o cromossoma 14 e o 21.

Inversão:
Remoção de um segmento de DNA e inserção numa posição invertida num outro local do cromossoma.
A inversão pode ser:

paracêntrica – não inclui o centrómero;

  • pericêntrica – inclui o centrómero.

Fonte: http://biohelp.blogs.sapo.pt/

Thomas Morgan

Devido aos trabalhos de Morgan, a Drosophila tornou-se num dos principais modelos animais na área da genética. As suas contribuições mais importantes foram para a genética, por provar que os cromossomas são portadores de genes.

Ao trabalhar no desenvolvimento embrionário da Drosophila ele ficou interessado em hereditariedade. As teorias de Gregor Mendel tinham sido recentemente redescobertas por volta de 1900 e Morgan estava interessado em testar essas teorias em animais.
Ele começou por tentar criar híbridos da Drosophila, mas não teve sucesso durante dois anos. Finalmente em 1910, ele reparou num mutante macho com os olhos brancos no meio dos machos que normalmente têm os olhos vermelhos. Ele cruzou este macho de olhos brancos com uma fêmea de olhos vermelhos. A sua progenitora tinha olhos vermelhos, sugerindo que a característica era recessiva. Morgan deu o nome white ao gene, começando assim a tradição de nomear os genes pelos seus alelos mutantes. À medida que Morgan continuava a cruzar os seus mutantes reparou que apenas os machos exibiam a característica dos olhos brancos.
Disto concluiu que
1) alguns traços estão ligados ao sexo;
2) a característica era provavelmente transportada pelos cromossomas sexuais;
3) outros genes eram também provavelmente transportados em cromossomas específicos.

Ele e os seus estudantes contaram as características de milhares de moscas da fruta e estudaram as suas heranças. Usando a recombinação de cromossomas, formaram um mapa das localizações dos genes no cromossoma.

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Hunt_Morgan

Opinião pessoal

Como vemos nesta história da vida de Morgan a persistência pode trazer frutos muito bons e, como neste caso, proporcionar a toda a humanidade descobertas que permitem evitar que as doenças genéticas sejam porlongadas ao longo de gerações.